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Filme da vez:A favorita(2018)

Em um filme que muitos tem chamado de "relato mais ou menos histórico tragicômico e punk" da estranha relação da Rainha Anne, Lady Sarah Churchill, e Abigail Masham. Confira como isso funciona nessa crítica.

Pense no estrago que um parente pode fazer na sua vida!?!

Nota IMDb: 7,8 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: The Favourite
Ano de Lançamento: 2018
Diretor:  O pessimista Yorgos Lanthimos(O Sacrifício do Cervo Sagrado(2017) e O Lagosta(2015))
Estrelas:  Olivia Colman(como a Rainha Anne), Emma Stone(como a controversa Abigail), Rachel Weisz(esperta e sincera Lady Sarah), Nicholas Hoult(como Lordy Harley), entre outras estrelas
Sinopse: Sedução, mentiras, poder, política e três mulheres, sendo uma Rainha com vários problemas na Inglaterra de 1700.
Crítica: Dissonantbr


Continuando a visita aos filmes concorrendo ao Oscar, esse é digamos um bem sui generis. Porque naquele velho dilema de dono Locadora, ele vai cair em um gênero comédia dramática, porém definitivamente não é para todo o público.

Sim, temos excelentes atuações, primeiro de Olivia Colman como a sofrida Rainha Anne com todos os seus problemas, também com uma maravilhosa performance de Emma Stone, com um ou outro exagero, contudo fazendo uma boa briga com Rachel Weisz que já vem de outros carnavais nessa seara histórica. As três sim fazem do filme essa estranha e tensa relação de poder, sedução e política. Tudo isso centrado na mão das mulheres.

Outro mérito é quebrar essa mania de elogiar a realeza, que frente aos fatos históricos, ainda que faltem reais republicanos, definitivamente não precisamos de monarquistas. Contudo, como bem analisado nesse mais ou menos longo artigo, o filme não tinha como objetivo pelo diretor ser fiel, a não ser alguns poucos fatos históricos, tendo muita coisa inventada(por exemplo, os coelhos não encontram apoio histórico. Uma pena, eu sei...:P).

Contudo o filme vai bem na linha do diretor com um humor bem peculiar, onde há uma visão bem pessimista sobre os seres humanos e suas relações, ainda mais em situações de poder como retratado no filme. Há toda uma discussão se o diretor não foi um pouco longe demais, com pontos simplesmente exagerados e que acabam entregando um final sem gás. Outros dizem inovador, ou simplesmente punk no sentido mais literal da palavra para retratar.

Resumindo, é uma obra definitivamente não indicada para o público em geral, apenas aos que não se incomodam em ver algo bem "fora da caixinha" e que vai irritar a muitos. Alias falando em irritar, a trilha sonora beira a brincadeira de mal gosto de tão irritante. Dunkirk é musica de elevador comparado com isso aqui.

PS: Duas curiosidades. De fato Sarah é parente do Wilson Churchill e da Lady Diana Spencer(Princessa Diana). E também que Anne foi a última rainha dos Stuart e teve como feitos a participação inglesa na sucessão Espanhola, a divisão da política inglesa em dois partidos e na unificação com a Escócia.


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