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Fica a dica:Ilha dos Cachorros(2018)

Indo muito mais além do lixo que vemos por aí, mesmo não perfeita, essa obra se destaca como sendo uma ótima surpresa. Confira o porquê no review abaixo.

Muito além de um teatrinho de bonecos...


Nota IMDb:
 8,1 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Isle of Dogs
Ano de Lançamento: 2018
Diretor:  Wes Anderson(famoso pelo O Fantástico Sr Raposo, Moonrise Kingdom, Os Excêntricos Tenenbaums)
Estrelas: Bryan Cranston(como Chief), Edward Norton(como Rex), Bob Balaban(como King), Bill Murray(como Boss), Jeff Goldblum(como Duke), Greta Gerwig(como Tracy Walker), Scarlett Johansson(como Nutmeg), Yoko Ono(como assistente Yoko-ono), Tilda Swinton(como Oracle), F. Murray Abraham(como Jupiter), Liev Schreiber(como Spots), Courtney B. Bance(como narrador), entre outras estrelas.
Sinopse: Depois de um surto de gripe na população canina, o prefeito, em uma manobra para conseguir mais poder, decide enviar todos eles para uma ilha de lixo onde vai parar também o cachorro de um menino. E aí começa a aventura para dono e cachorro se encontrem.

Confesso que a primeira impressão não foi boa para mim, por um motivo que considero quase muito particular: tenho trauma dos stop motions da TVE. E infelizmente não vi tantos Thunderbirds quanto queria. Mas frente os elogios para esse filme decidi arriscar e o resultado foi muito bom.

Bem naquele clima de filme para as férias, contudo com uma forte mensagem, o filme é cheio de um cuidado aos detalhes, texto inteligente e forte ritmo, embalado por uma trilha sonoro muito boa(tirando uma ou outra musiquinha para lembrar o clima indie que o filme tem que ter...:)).  A interpretação em inglês contam com grandes estrelas que dão um ar ainda mais sofisticado à essa obra.

Conforme o próprio diretor quis fazer questão de deixar claro, a escolha do Japão como cenário não é por acaso, como também porque o filme é uma grande homenagem a Akira Kurosawa, com grandes momentos retratados("eu mordo" não é a única referência a "O Cão Raivoso", por exemplo, tendo uma enxurrada de enquadramentos e falas que lembram várias obras desse grande diretor).  Contudo é  na força do texto, a falta de tradução em algumas situações(o que é uma diversão a mais para quem fala e escreve japonês), excelentes tiradas, o clima futurista/retrô(alguns bem anos 60 mesmo, e não a toa) , a emocionante animação, esse todo, supera alguns clichês(um dos mais reclamados é justamente a polarização gatos x cachorros :)). 

Resumindo, prepare-se para se emocionar e refletir nessa obra-prima que fala sobre muitos medos e realidades modernas de uma forma bem particular e bonita. Se perder no cinema, por favor, não deixe de correr atrás de um dos melhores filmes do ano.




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