Filme da vez: It - A Coisa (2017)
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| Sem dúvidas uma "Coisa" muito boa para os fãs de terror e da obra do mestre Stephen King |
Nota IMDb: 8,4 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: It
Ano de Lançamento: 2017
Ano de Lançamento: 2017
Diretor: Andy Muschietti
Estrelas: Bill Skarsgård, Jaeden Lieberher, Finn Wolfhard
Sinopse: Um grupo de sete adolescentes de Derry, uma cidade no Maine, formam o auto-intitulado "Losers Club" - o clube dos perdedores. A pacata rotina da cidade é abalada quando crianças começam a desaparecer e tudo o que pode ser encontrado delas são partes de seus corpos. Logo, os integrantes do "Losers Club" acabam ficando face a face com o responsável pelos crimes: o palhaço Pennywise.
Parece que estamos vivendo uma nova "Kingnaissance" em Hollywood com adaptações ou readaptações para o cinema do famoso escritor Stephen King, que já nos presenteou com grandes histórias adaptadas no passado na forma de filmes inesquecíveis como 'O Iluminado', 'Estranha Obsessão', 'Um Sonho de Liberdade', 'À Espera de um Milagre', dentre outros (se quiser ver uma lista nossa com 'As 5 melhores adaptações de Stephen King para o cinema' basta clicar aqui). Depois do aguardadíssimo 'A Torre Negra', que teve uma recepção morna, chegou a vez de 'It - A Coisa', uma nova adaptação de um livro que já tinha virado "mini-série" no início da década de noventa (veja nossa crítica desse clássico aqui).
Infelizmente ainda não li o livro que serviu de base para a adaptação, desta forma minha análise será baseada apenas no filme recente e na adaptação anterior. A história traz um grupo de crianças que vive em uma cidade do interior onde misteriosos desaparecimentos são comuns. Diferentemente da mini-série, aqui a trama se passa nos anos 80, uma escolha que se mostra muita acertada por facilitar a conexão com grande parte do público e também até para aproveitar a onda positiva trazida por 'Stranger Things'. E por falar no seriado sucesso da Netflix, um dos atores "mirins" que faz parte do "grupo dos perdedores" é um rosto conhecido e, juntamente com seus colegas de elenco, brilha e esbanja carisma. O filme captura a atmosfera da época muito bem, assim como as questões que permeiam a mente dos adolescentes e seus conflitos para definição da personalidade e de ajuste às mudanças físicas. As questões sobre "bullying" também são parte constante e o grupo de nerds , além de investigar o desaparecimento de crianças, precisa lidar também com esses problemas.
Mas estamos falando de um filme de terror e cujo protagonista assustador é um palhaço, algo que também remete a acontecimentos recentes de aparecimentos de mascarados assustando crianças mundo afora. Fica claro que a abordagem adotada desta vez é bem peculiar e temos um Pennywise diferente, com uma pegada mais para "bobo da corte do mal". A interpretação de Bill Skarsgård é simplesmente magnífica e ele consegue transitar bem entre momentos assustadores e outros quase adoráveis. Durante a produção do filme, surgiram rumores de que o elenco mirim estava aterrorizado com sua versão de Pennywise e, por mais que isso pareça uma inteligente jogada de marketing, o que vemos na tela corrobora os boatos, com sustos e pulos na cadeira garantidos. Se você possui medo de palhaços, definitivamente deve ficar longe deste filme, ao menos que queira enfrentar sua fobia com toda força. Destaque também para sua excelente maquiagem e para os efeitos especiais de primeira que deram maiores habilidades físicas para ele e potencializaram sua ameaça.
Ainda é cedo para falar se estamos diante de uma das melhores adaptações de Stephen King, uma vez que este filme traz apenas da primeira metade da historia e a fase adulta do "clube dos perdedores" será retratada em uma continuação. Mesmo assim, sem dúvidas temos um excelente filme de terror (futuro clássico?) e que respeita seu material original fazendo ajustes e conversões inteligentes para atingir melhor o público da sétima arte. E grande parte do mérito disso é do diretor Andy Muschietty, que já havia nos presenteado com o excelente 'Mama' de 2008 e mostra mais uma vez que é um dos grandes nomes do gênero de terror. Isso só aumentou minha expectativa com seus novos projetos que, além da segunda parte desta história, tem também a adaptação para o cinema do meu jogo favorito de todos os tempos: 'Shadow of the Colossus'.
Lembrando que você pode nos acompanhar no FaceBook em https://www.facebook.com/MexidoDigital ou no twitter com @mexidodigital (https://www.twitter.com/MexidoDigital)
Parece que estamos vivendo uma nova "Kingnaissance" em Hollywood com adaptações ou readaptações para o cinema do famoso escritor Stephen King, que já nos presenteou com grandes histórias adaptadas no passado na forma de filmes inesquecíveis como 'O Iluminado', 'Estranha Obsessão', 'Um Sonho de Liberdade', 'À Espera de um Milagre', dentre outros (se quiser ver uma lista nossa com 'As 5 melhores adaptações de Stephen King para o cinema' basta clicar aqui). Depois do aguardadíssimo 'A Torre Negra', que teve uma recepção morna, chegou a vez de 'It - A Coisa', uma nova adaptação de um livro que já tinha virado "mini-série" no início da década de noventa (veja nossa crítica desse clássico aqui).
Infelizmente ainda não li o livro que serviu de base para a adaptação, desta forma minha análise será baseada apenas no filme recente e na adaptação anterior. A história traz um grupo de crianças que vive em uma cidade do interior onde misteriosos desaparecimentos são comuns. Diferentemente da mini-série, aqui a trama se passa nos anos 80, uma escolha que se mostra muita acertada por facilitar a conexão com grande parte do público e também até para aproveitar a onda positiva trazida por 'Stranger Things'. E por falar no seriado sucesso da Netflix, um dos atores "mirins" que faz parte do "grupo dos perdedores" é um rosto conhecido e, juntamente com seus colegas de elenco, brilha e esbanja carisma. O filme captura a atmosfera da época muito bem, assim como as questões que permeiam a mente dos adolescentes e seus conflitos para definição da personalidade e de ajuste às mudanças físicas. As questões sobre "bullying" também são parte constante e o grupo de nerds , além de investigar o desaparecimento de crianças, precisa lidar também com esses problemas.
Mas estamos falando de um filme de terror e cujo protagonista assustador é um palhaço, algo que também remete a acontecimentos recentes de aparecimentos de mascarados assustando crianças mundo afora. Fica claro que a abordagem adotada desta vez é bem peculiar e temos um Pennywise diferente, com uma pegada mais para "bobo da corte do mal". A interpretação de Bill Skarsgård é simplesmente magnífica e ele consegue transitar bem entre momentos assustadores e outros quase adoráveis. Durante a produção do filme, surgiram rumores de que o elenco mirim estava aterrorizado com sua versão de Pennywise e, por mais que isso pareça uma inteligente jogada de marketing, o que vemos na tela corrobora os boatos, com sustos e pulos na cadeira garantidos. Se você possui medo de palhaços, definitivamente deve ficar longe deste filme, ao menos que queira enfrentar sua fobia com toda força. Destaque também para sua excelente maquiagem e para os efeitos especiais de primeira que deram maiores habilidades físicas para ele e potencializaram sua ameaça.
Ainda é cedo para falar se estamos diante de uma das melhores adaptações de Stephen King, uma vez que este filme traz apenas da primeira metade da historia e a fase adulta do "clube dos perdedores" será retratada em uma continuação. Mesmo assim, sem dúvidas temos um excelente filme de terror (futuro clássico?) e que respeita seu material original fazendo ajustes e conversões inteligentes para atingir melhor o público da sétima arte. E grande parte do mérito disso é do diretor Andy Muschietty, que já havia nos presenteado com o excelente 'Mama' de 2008 e mostra mais uma vez que é um dos grandes nomes do gênero de terror. Isso só aumentou minha expectativa com seus novos projetos que, além da segunda parte desta história, tem também a adaptação para o cinema do meu jogo favorito de todos os tempos: 'Shadow of the Colossus'.
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