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Filme da vez: Z - A Cidade Perdida (2016)

Um épico de aventura que tenta reacender a chama da exploração nos espectadores
                                                                                                 
Nota IMDb: 6,7 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: The Lost City of Z
Ano de Lançamento: 2016
Diretor:  James Gray
Estrelas:  Charlie Hunnam, Robert Pattinson, Sienna Miller
Sinopse: A incrível história real do explorador britânico Percy Fawcett (Charlie Hunnam), que viaja para a Amazônia no século XX e descobre evidências de uma civilização avançada desconhecida que pode ter habitado a região. Depois de ter sido ridicularizado pelo corpo científico que considera as populações indígenas como "selvagens", Fawcett está determinado a retornar à sua amada selva e provar sua teoria.

Antes dos filmes de super-heróis e das mega-franquias hollywoodianas dominarem as bilheterias, havia um gênero muito popular e que acabou caindo no esquecimento: os épicos sobre exploradores. Seja baseado em fatos reais sobre figuras histórias que desbravaram o globo ou com personagens fictícios em busca de tesouros mitológicos, este tipo de filme tenta conquistar o público despertando o senso de aventura que deveria existir em todo ser humano. O mais recente filme do diretor James Gray tenta reacender esta chama e, ainda que tenha suas falhas, é uma excelente prova de que este gênero ainda tem muito a oferecer.

O filme retrata grande parte da vida do explorador britânico Percy Fawcet e sua busca por vestígios de uma civilização antiga que ele acredita ter existido no meio da selva amazônica. Batizada por ele como "Z", esta cidade seria a mitológica "Eldorado" e a prova de que as civilizações indígenas seriam bem mais desenvolvidas do que imaginado pelos estudiosos europeus. Além de sua viagens em si, acompanhamos sua saga para tentar provar suas teorias e conseguir apoio para expedições em busca da cidade perdida. Além disso, o diretor também explora outros temas interessantes como o machismo da época e o preconceito que existia em relação aos povos indígenas. Porém, o roteiro peca bastante ao perder o foco para um filme deste gênero e não trazer tantos detalhes sobre as explorações e seu embasamento histórico, escolhendo ao invés dar mais importância ao "tempo em casa" do explorador e as dificuldades para ele conseguir financiar suas aventuras e de conciliar sua vida de explorador com as responsabilidade de pai e marido.

O elenco possui alguns rostos conhecidos e é encabeçado por Charlie Hunnam no papel principal. Ele sem dúvidas é o grande destaque do filme e traz uma pintura bem interessante do explorador, mesmo que a maior parte do tempo seja gasta retratando sua vida como pai, marido e soldado. Temos também a oportunidade de ver outros atores em papéis bem diferentes do que estamos acostumados, como Robert Pattinson ( o antigo "vampiro purpurina" da franquia 'Crepúsculo') no papel de companheiro de aventuras de Fawcett e o "Homem-Aranha" Tom Holland que tem uma participação curta mas eficaz.

Sempre fui fascinado por este gênero de filme e recebi de braços abertos a chance de uma nova aventura. Porém, a recepção extremamente fria do público mostra que, nos tempos atuais, nossos espírito aventureiro está adormecido. Talvez seja por conta dos avanços científicos e pelo fato de não haver mais o sentimento do "desconhecido", mas o fato é que o público não está receptivo para este tipo de filme. Se você, assim como eu, ainda anseia por uma experiência assim e pela chance de conhecer uma importante figura histórica, este filme pode ser uma agradável surpresa.

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