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Primeiras impressões: Bloodborne

Apenas um Dark Souls com "garrucha"? Confira nas nossas primeiras impressões.

Como fã incondicional dos jogos da série "Souls", fiquei muito empolgado ao saber que o criador do primeiro jogo (Demon Souls) estava desenvolvendo um jogo exclusivo para o PS4. Este foi inclusive um dos fatores que me ajudou na decisão sobre qual console da nova geração comprar. O jogo foi lançado e, depois de gastar algumas horas nele, vou postar aqui o que achei da experiência até agora.

Assim que os primeiros detalhes do jogo começaram a sair ficou claro para mim que se tratava de algo bem parecido com os jogos anteriores. Até mesmo a direção artística, apesar de se situar em um universo diferente (onde temos armas de fogo e lobisomens), já dava sinais de que faria qualquer dã da série se sentir em casa. E o resultado final comprova isso, trazendo a mesma fórmula que vem agradando, só que com gráficos da nova geração. Mesmo tendo que lidar com frequentes "load times" demorados e com ocasionais problemas de "framerate", o jogo nos recompensa com cenários muito detalhados e com um excelente design de criaturas e personagens. 

Como antes, a história serve apenas para dar um contexto básico para a aventura e não espere muitos diálogos ou reviravoltas. Destaque para a atmosfera sombria que combina perfeitamente com o tom do jogo.

Em termos de jogabilidade, o combate em tempo real continua mais afiado do que nunca e o jogo traz algumas inovações que deixam a experiência mais tensa. Agora, ao receber um golpe, o jogador tem um curto intervalo de tempo em que pode recuperar o "life" perdido caso consiga atacar o adversário com sucesso. Isso faz com que deixemos de lado uma postura defensiva para partir para o ataque. Além disso, a quase inexistência de escudos aumenta este incentivo e obriga os jogadores a dominarem a arte da esquiva para sobreviver. Uma outra adição bacana é a possibilidade de "transformar" as armas, fazendo com que, por exemplo, uma espada de uma mão se encaixe em uma pedra e vire um martelo gigante de duas mãos, o que ajuda na variação de ataques e permite até mesmo combos. A presença de armas de fogo também adiciona novas possibilidades, mas pode esquecer aquela tática de usar ataques a longa distância para se livrar de inimigos sem a necessidade de combate, pois seu alcance é bem limitado. Todas essas mudanças irão exigir adaptação até mesmo aos mais experientes na série, principalmente para os que, como eu, preferiam adotar uma postura mais cautelosa.

O nível de dificuldade continua bem afiado e o número de "checkpoints" escasso, mas pelo menos aqui, diferente da série souls, você não é mais penalizado com uma barra de life menor ao morrer. A única (e ainda ruim) consequência, é perder seus "blood echoes" (que funcionam como as "souls" e permitem comprar equipamentos e evoluir seu personagem). E finalmente temos a chance de vender equipamentos e itens de uma maneira mais fácil e gerando mais recompensa para o jogador.

Em resumo, temos um jogo que começa a mostrar a necessidade de uma nova geração de consoles:, com gráficos de ponta e uma jogabilidade impecável distribuídos em uma quantidade imensa de conteúdo e segredos que irão garantir muitas horas de diversão . Para os fãs da série "Souls", nem preciso dizer que é obrigatório. E para quem ainda não conhece a franquia e se sente mais à vontade nesse universo de "hunters", lobisomens e "garruchas", é a chance para embarcar nessa aventura e experimentar o que, na minha modesta opinião, é a melhor mecânica de combate existente para RPGs em tempo real.

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