Filme da vez: O Doador de Memórias
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| Pelo cartaz, parece ser um filme de adolescentes se rebelando... eita, pior que é mesmo! |
Nota imdb: 6,6 (até o dia da postagem): (http://www.imdb.com/title/tt0435651/)
Título original: The Giver
Ano de Lançamento: 2014
Ano de Lançamento: 2014
Diretor: Phillip Noyce
Estrelas: Brenton Thwaites, Jeff Bridges, Meryl Streep
Sinopse: Uma pequena comunidade vive em um mundo aparentemente ideal, sem doenças nem guerras, mas também sem sentimentos. Uma pessoa é encarregada a armazenar estas memórias, de forma a poupar os demais habitantes do sofrimento e também guiá-los com sua sabedoria. De tempos em tempos esta tarefa muda de mãos e agora cabe ao jovem Jonas (Brenton Thwaites), que precisa passar por um duro treinamento para provar que é digno da responsabilidade.
Este filme passou desapercebido pelo meu radar e descobri sua existência por acaso. Ainda assim, um filme com dois atores ganhadores de Oscar é algo que já vem com grande recomendação. Será que neste caso as expectativas foram correspondidas?
A história, situada em um futuro não especificado, mostra uma comunidade harmoniosa onde todos desempenham o papel a que foram designados e são privados de qualquer tipo de sentimento. Neste cenário, um jovem é escolhido para a posição difícil: ser o portador de memórias, o único que sabe do passado e que deve usar esse conhecimento para ajudar com sua sabedoria. Como já era de se esperar, o roteiro é baseado em um livro de sucesso de mesmo nome. Não li o livro, mas posso dizer que a ideia é bem interessante e traz boas metáforas para tratar de assuntos como o conflito entre racionalidade e a emoção. Será que para alcançar a paz e a harmonia nós teremos que abrir mão de qualquer tipo de sentimento?
O problema ao meu ver é que o filme não monta esse universo de forma convincente e não explica a origem da comunidade. O bom potencial da história não se desenvolve de maneira satisfatória e isso acaba impactando no resultado final. E por falar em final, o desfecho da história é muito fraco e adquire características "mágicas" que não condizem com o que estava sendo proposto.
Talvez a grande culpa disso esteja nas atuações extremamente decepcionantes. Como explicar que Meryl Streep, sem dúvida uma das melhores atrizes da atualidade, consiga entregar um desempenho tão frio e sem o mínimo de personalidade? O mesmo pode ser dito do grande Jeff Bridges, que parecia estar com a boca cheia o filme todo. O protagonista também não chega a convencer, mesmo com bastante tempo de tela. Talvez a intenção era retratar bem a ausência de sentimentos, mas acho que o roteiro falhou ao não explorar melhor os personagens.
Sendo assim, vejo neste filme mais um exemplo de potencial desperdiçado. Talvez por falta de coragem, as questões levantadas não são suficientemente aprofundadas e o resultado é algo raso e até certo ponto medíocre. Pessoalmente, não vejo muita razão para gastar tempo com esse filme, a não ser que você esteja muito curioso com a história ou esteja querendo completar a filmografia de algum dos atores.
Lembrando que você pode nos acompanhar no FaceBook em https://www.facebook.com/MexidoDigital ou no twitter com @mexidodigital (https://www.twitter.com/MexidoDigital)
Este filme passou desapercebido pelo meu radar e descobri sua existência por acaso. Ainda assim, um filme com dois atores ganhadores de Oscar é algo que já vem com grande recomendação. Será que neste caso as expectativas foram correspondidas?
A história, situada em um futuro não especificado, mostra uma comunidade harmoniosa onde todos desempenham o papel a que foram designados e são privados de qualquer tipo de sentimento. Neste cenário, um jovem é escolhido para a posição difícil: ser o portador de memórias, o único que sabe do passado e que deve usar esse conhecimento para ajudar com sua sabedoria. Como já era de se esperar, o roteiro é baseado em um livro de sucesso de mesmo nome. Não li o livro, mas posso dizer que a ideia é bem interessante e traz boas metáforas para tratar de assuntos como o conflito entre racionalidade e a emoção. Será que para alcançar a paz e a harmonia nós teremos que abrir mão de qualquer tipo de sentimento?
O problema ao meu ver é que o filme não monta esse universo de forma convincente e não explica a origem da comunidade. O bom potencial da história não se desenvolve de maneira satisfatória e isso acaba impactando no resultado final. E por falar em final, o desfecho da história é muito fraco e adquire características "mágicas" que não condizem com o que estava sendo proposto.
Talvez a grande culpa disso esteja nas atuações extremamente decepcionantes. Como explicar que Meryl Streep, sem dúvida uma das melhores atrizes da atualidade, consiga entregar um desempenho tão frio e sem o mínimo de personalidade? O mesmo pode ser dito do grande Jeff Bridges, que parecia estar com a boca cheia o filme todo. O protagonista também não chega a convencer, mesmo com bastante tempo de tela. Talvez a intenção era retratar bem a ausência de sentimentos, mas acho que o roteiro falhou ao não explorar melhor os personagens.
Sendo assim, vejo neste filme mais um exemplo de potencial desperdiçado. Talvez por falta de coragem, as questões levantadas não são suficientemente aprofundadas e o resultado é algo raso e até certo ponto medíocre. Pessoalmente, não vejo muita razão para gastar tempo com esse filme, a não ser que você esteja muito curioso com a história ou esteja querendo completar a filmografia de algum dos atores.
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