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Momento nostalgia: Ok, eu confesso, também tive um Super Nintendo


Quem me conhece bem sabe que sou um "segamaníaco" assumido. Inclusive já postei aqui no blog uma série de posts intitulada "A saga de um segamaníaco" onde relato minhas alegrias e desventuras com os consoles da Sega, a ex-gigante japonesa que hoje está relegada a ser uma coadjuvante mas ainda reina na lembrança de seus fãs saudosistas. Sendo assim, o título deste post é no mínimo curioso e pode até ser interpretado como traição pelos "segamaníacos" mais puristas. Pois é, eu reconheço que cedi à tentação e fiz o que a maioria dos meus colegas estava fazendo na época: tive um Super Nintendo.

Lançado em 1990 no Japão e em 1993 aqui em terras tupiniquins, o Super Nes (ou SNES) foi concebido para dar prosseguimento ao enorme sucesso do Nintendo de 8 bits e reconquistar o espaço perdido nos EUA para o concorrente Genesis (Mega Drive) da Sega. Com um hardware mais poderoso e jogos de alta qualidade, este objetivo foi alcançado e a Nintendo pôde dominar o mercado de 16 Bits até meados de 1996, deixando uma vasta biblioteca de clássicos que são reverenciados e que deram origem a algumas das franquias mais queridas da atualidade.

Eu "peguei o bonde" justamente nessa época em que a Nintendo estava nadando de braçada, mas eu já babava com aquele processador sonoro desde a época em que ia alugar cartuchos para meu Mega Drive e ficava escutando os moleques da locadora delirando com Top Gear (quem lembra dessa? Veja aqui a versão original ou aqui a versão metal). Enquanto a Sega estava enchendo o meu querido console de penduricalhos (32x, Sega CD, etc), eu queria mesmo era poder jogar StarFox, F-Zero e Donkey Kong Country. Foi aí que decidi tomar um "danup": eu e meu irmão encontramos um maluco que aceitou trocar o SNES dele no nosso Mega Drive com alguns cartuchos. 

E foi assim que a "mancha" no meu currículo de "segamaníaco" começou. Por favor não contem ao Sonic, mas como eu me diverti!!! Mesmo não podendo jogar na época alguns clássicos como Chrono Trigger (eu bem que tentei, mas naquela época sem internet era muito difícil conseguir os jogos), Zelda, Secret of Mana ou ActRaiser, eu ainda consegui tirar proveito da excelente biblioteca de jogos disponível e colocarei meu "Top Five" no final. Tiro o chapéu até mesmo para o encanador bigodudo que conseguiu, logo no jogo de estréia do console, Super Mario World, deixar sua marca em um dos melhores "plataformers" de todos os tempos. E como esquecer de todo o poderio de hardware que permitia os apoteóticos "efeitos de zoom" e dos chips Super FX que davam aos jogos a capacidade de processamento e permitiam gráficos mais elaborados (inclusive em 3D!).

Por tudo isso decidi deixar meu orgulho de lado e "virar a casaca" para o lado família dos videogames. E hoje lembro com saudades das inúmeras horas que obtive de diversão ao lado dos meus irmãos e amigos com aquela pequena "caixa cinza". Se a maioria dos SNES daquela época hoje estão meio amarelados, o mesmo não pode ser dito a respeito da reputação deste fabuloso console que até hoje é reverenciado como um dos melhores de toda a indústria de games.

Vamos agora ao meu tradicional "Top 5", só lembrando que apenas entram na lista jogos que aproveitei naquela época e que agradaram ao meu gosto pessoal, o que certamente causará a falta de grandes clássicos universais, mas fique à vontade para colocar sua lista nos comentários.

1) Super Metroid

Este jogo é considerado por muitos um dos melhores "sidescrollers" 2D de todos os tempos e eu assino embaixo. Mesmo não tendo jogado a primeira aparição de Samus, que ocorreu na era 8 bits, eu pude experimentar esta verdadeira obra prima dos games que reúne todos os ingredientes para um bom jogo: boa história, excelente trilha sonora, jogabilidade perfeita, boa pitada de segredos, design inteligente de levels com dificuldade balanceada e, por que não, gráficos revolucionários. Até mesmo o final do jogo foi emocionante e inovador para a época, permitindo que o jogador continuasse com o controle do personagem. Por tudo isso, nada mais justo do que este game fantástico ocupar o topo da lista.

2) StarFox

Se os gráficos revolucionários são algo que destacam um jogo, é impossível não lembrar desta joia rara do SNES que, em plena época de consoles de 32 bits e seus gráficos exuberantes, mostrou o poderio dos chips Super FX e provou que o console ainda tinha fôlego para brigar no mercado. E o fato da história e jogabilidade deste simulador de batalha espacial serem perfeitos completam o pacote para um clássico eterno.

3) Super Mario World

Como já havia dito, preciso tirar o chapéu para este jogo do gordinho bigodudo. Saindo junto com o console, ele foi a primeira amostra de toda a glória que estava por vir. Contando com a primeira aparição do hoje reverenciado Yoshi e inovações que revolucionaram esta longeva franquia, este é um raro jogo que consegue agradar a todos os gostos (mesmo aos menos fãs do Mario, como eu). Só não me pergunte com quantos % eu terminei o jogo (shame on me!).

4) Super Mario Kart

Se a primeira aparição plataformer da série foi um enorme sucesso, o que dizer do começo de uma nova franquia da série? A ideia de juntar os personagens do Mario em um jogo de corrida com opção de multiplayer em tela dividida criou uma fórmula que teve inúmeras iterações e até hoje faz sucesso com todas as idades. Perdi a conta de quantas horas gastei jogando aquele "versus mode" contra meu primo!

5) Mortal Kombat II

Se na primeira iteração da série o Super Nintendo contou com uma versão "censurada" do sangrento jogo de luta (ao contrário da versão de Mega Drive que permitia habilitar o sangue e os fatalities com um código), a sua continuação trouxe a experiência do arcade praticamente inalterada para os lares dos gamers, sendo considerada por mim a melhor adaptação deste clássico. Sangue, fatalites, babalities, friendiships e até mesmo um ocasional "toasty!!!!" fazem parte do pacote deste jogo que melhorou a fórmula e proporcionou combates épicos lá em casa. E aquele fatality do Shang Tsung em que ele virava o Kitaro e dava um soco para partir o adversário ao meio, que te obrigava a ficar segurando um botão durante todo o segundo round? Sempre que executava ele meus irmãos iam à loucura e chinelos voavam pelo quarto. Ah, bons tempos.

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Um comentário:

  1. Pois é senhor co-editor! :P Hehehe... Ironicamente o console que todos riam, o Wii-U, acabou tentando excelentes joguinhos frente ao famoso PS4 com seu super hardware. Acho que a caracteristica de diversão mais importantes que excelentes gráficos continua na nossa querida Big 'N'...Só que os preços dos jogos quase nunca cai... Dure&a! :(

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