Primeiras Impressões: Castle Rock (2018 - ?)
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| Será que este seriado cumpre toda a expectativa dos fãs? Confira nas nossas primeiras impressões |
Nota IMDb: 8,8 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Castle Rock
Ano de Lançamento: 2018
Criador: Sam Shaw, Dustin Thomason
Estrelas: Melanie Lynskey, André Holland, Bill Skarsgård
Estrelas: Melanie Lynskey, André Holland, Bill Skarsgård
Quando fiquei sabendo que o gênio Stephen King iria se juntar a J. J. Abrams para criar uma série antológica dentro do universo dos livros de King fiquei bastante empolgado. Apesar de não ter lido seus livros, sou um grande fã das adaptações de suas histórias para o cinema e TV. Porém, talvez minha expectativa de reencontrar muitos dos personagens de suas histórias e vê-los coexistindo na tela tenha sido equivocada, assim como a de muitas pessoas. Ainda assim, após os primeiros quatro episódios posso dizer que estamos diante de um trabalho que possui as impressões digitais de King e que está construindo uma história de suspense cheia de personagens interessantes.
O seriado da Hulu mostra a ficcional cidade de Castle Rock, bastante conhecida nas obras de King, onde um evento do passado envolvendo um garoto e seu pai adotivo marcou todos para sempre. Henry Deaver, o garoto agora homem retorna para a cidade para tentar finalmente fazer sentido de tudo o que aconteceu com ele. Em paralelo a isso, um misterioso homem é encontrado isolado na penitenciária de Shawshank e desencadeia uma série de acontecimentos estranhos à sua volta. Só disso aí já ficam claras as referências para as obras passadas de King. Além da cidade e do presídio (o mesmo de 'Um Sonho de Liberdade'), temos a história de eventos inexplicados com crianças que precisam retornar à cidade para resolvê-los (a mesma trama de It).
Porém, se você espera ver vários personagens de King andando pelas ruas da cidade e assustando os outros, certamente vai se decepcionar. As referências existem, mas são bem singelas e não irão interferir muito na história. Talvez essa decisão de apostar em uma história nova tenha sido mesmo a mais acertada para evitar comparações e também manter o público ansioso para saber o que está por vir. No entanto, algo que reparei e que está sendo justamente criticado é o ritmo lento com o qual a trama está se desenrolando. Claro que os personagens precisam de tempo para se desenvolver, mas isso acaba afetando o suspense como um todo. E por falar em suspense, talvez um pouco mais do toque de horror de King faria bem ao seriado.
Ainda está cedo para tirar todas as conclusões, mas sem dúvidas estamos diante de um trabalho com a assinatura de King e que deve ser observado de perto por seus fãs e também por qualquer apreciador de um bom suspense de ficção. Os atores são muito bons e até agora tem entregado ótimas performances, com destaque para Bill Skarsgård (aquele mesmo que interpretou It no novo remake) como o prisioneiro misterioso. Vamos torcer para o seriado resolver seus problemas de ritmo e também para cumprir um pouco mais a promessa de criar um universo das obras do mestre Stephen King.
O seriado da Hulu mostra a ficcional cidade de Castle Rock, bastante conhecida nas obras de King, onde um evento do passado envolvendo um garoto e seu pai adotivo marcou todos para sempre. Henry Deaver, o garoto agora homem retorna para a cidade para tentar finalmente fazer sentido de tudo o que aconteceu com ele. Em paralelo a isso, um misterioso homem é encontrado isolado na penitenciária de Shawshank e desencadeia uma série de acontecimentos estranhos à sua volta. Só disso aí já ficam claras as referências para as obras passadas de King. Além da cidade e do presídio (o mesmo de 'Um Sonho de Liberdade'), temos a história de eventos inexplicados com crianças que precisam retornar à cidade para resolvê-los (a mesma trama de It).
Porém, se você espera ver vários personagens de King andando pelas ruas da cidade e assustando os outros, certamente vai se decepcionar. As referências existem, mas são bem singelas e não irão interferir muito na história. Talvez essa decisão de apostar em uma história nova tenha sido mesmo a mais acertada para evitar comparações e também manter o público ansioso para saber o que está por vir. No entanto, algo que reparei e que está sendo justamente criticado é o ritmo lento com o qual a trama está se desenrolando. Claro que os personagens precisam de tempo para se desenvolver, mas isso acaba afetando o suspense como um todo. E por falar em suspense, talvez um pouco mais do toque de horror de King faria bem ao seriado.
Ainda está cedo para tirar todas as conclusões, mas sem dúvidas estamos diante de um trabalho com a assinatura de King e que deve ser observado de perto por seus fãs e também por qualquer apreciador de um bom suspense de ficção. Os atores são muito bons e até agora tem entregado ótimas performances, com destaque para Bill Skarsgård (aquele mesmo que interpretou It no novo remake) como o prisioneiro misterioso. Vamos torcer para o seriado resolver seus problemas de ritmo e também para cumprir um pouco mais a promessa de criar um universo das obras do mestre Stephen King.
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