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Série da vez:Punhos de ferro(2017-) - Netflix

Personagens da Marvel sempre dão certo, né? E castigos físicos em monastérios de monges lutadores são justos? Confira essas e outras dúvidas no post abaixo. Sem spoilers.


Aventuras do Menino da Mão Amarela(piadas de elevador inclusas)


O até então ambicioso projeto da Marvel de fazer uma série de protagonistas heróis de Nova York em um mundo paralelo que se unirão na futura série Os Defensores agora está bem perto de ser concluído. O último defensor já foi apresentado em sua série, onde entre outras coisas, dá as dicas de interesses mútuos.

Mas primeiro as coisas mais básicas. O plot: filho de uma família rica, que tem um acidente em circunstâncias misteriosas, o qual só ele sai vivo, depois de 15 anos, volta para reivindicar a fábrica e todas as propriedades de seu direito. Nada felizes, os até então tutores desses gigantescos recursos , os irmãos Meachum, tem uma reação mista de confusão e desconfiança. Mas há muitas outras coisas mal explicadas não só no retorno desse loirinho(Danny Rand ao império Rand), como as forças que ele incomoda.

Há boas coisas e outras não tão boas assim nessa série. Nas boas temos a divertida entrelação de histórias entre o Punho de Ferro com as histórias dos outros Defensores. Há vários easter eggs espalhados na história. Temos boas atuações, como os Meachum(Jessica Stroup como Joy Meachum, Tom Pelphrey com o complexo Ward Meachum e David Wehnham como o patriarca Harold Meachum),  a interessante personagem de Jessica Henwick(Collen Wing na série), a ligação mais óbvia das outras séries via Rosario Dawson(como a enfermeira Clair Temple), a maligna Wai Ching Ho(ainda que muito coerente Madame Gao), entre outras surpresas. Efeitos suficientemente justos evitam uma aversão a situações que poderiam ser classificadas como ridículas.

Só que há problemas também. Algumas lutas são meio que...duras... Não naturais. E isso deveria ser um dos grandes pontos altos da série. E como o personagem principal faz Tai Chi Chuan com Kung Fu, há umas danças meio estranhas. Mas até aí nenhum problema. O maior problema é quem sabe uma característica bem forte do personagem principal, Danny, interpretado por Finn Jones. Tal como o Bruce Wayne, ele também perdeu os pais, tem problemas com isso, é bilionário, é mimado e .... No disfarce de Bruce, é mimado e superficial. No caso de Danny, muitos interpretam como inocente desejo de saber a verdade, mas muitas vezes é uma infantilidade que irrita. Há vários momentos que você entende/advinha porque ele apanhou tanto no monastério ou concorda com a vilã Madame Gao. Não sabemos se é uma vontade e destino de se frustar ou masoquismo mesmo. Outro defeito é que, tal qual como ocorreu em outras séries da Marvel na NetFlix, a impressão que a história poderia ter sido resumida de forma mais eficiente é bem presente no meio da temporada de 13 episódios.

Com os curiosos 7,6 de nota no imdb está longe de ser tão sombrio quanto o Demolidor, Jessica Jones ou Luke Cage, porém pode irritar a alguns espectadores. Pode haver dúvidas sobre se vale ou não o tempo investido, mas se a série continuar, vai ter que melhorar bastante.

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2 comentários:

  1. Muito bom, co-editor! Alguém tinha que cumprir essa tarefa árdua e fico feliz de ter sido você! :-) Excelente crítica que bate bem com o que o resto da galera está dizendo (h).

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